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Saiba como escolher a lâmpada mais econômica e a melhor ‘luz’ para cada uso

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Lâmpada LED consome menos energia, dura mais e emite menos calor — Foto: Editoria de Arte
Lâmpada LED consome menos energia, dura mais e emite menos calor — Foto: Editoria de Arte

A troca de uma lâmpada alógena, aquele modelo tradicional, por uma de LED, pode gerar uma economia de R$ 590 para o consumidor em dez anos. Já pensou se trocasse todas as lâmpadas da casa o que isso significaria? Se todos os brasileiros fizerem essa transição, o efeito para o país até 2030, equivaleria a 112 TWh, o que corresponde a todo consumo do estado de São Paulo, entre janeiro e outubro de 2022.

Porque a lâmpada LED é a melhor opção

Compare a eficiência das lâmpadas LED em relação aos demais modelos — Foto: Editoria de Arte
Compare a eficiência das lâmpadas LED em relação aos demais modelos — Foto: Editoria de Arte
  • Eficiência energética = As lâmpadas LED usam até 90% menos energia do que as lâmpadas tradicionais, o que representa economia na conta de luz.
  • Segurança = As LED são mais seguras, pois não emitem calor, não contêm mercúrio (metal tóxico) e são mais resistentes à quebra.
  • Longevidade = As lâmpadas LED podem durar até 15 vezes mais do que as tradicionais, o que significa economia para o consumidor e desperdício e resíduos nos aterros sanitários e energia para a fabricação de novas lâmpadas.
  • Pegada de carbono reduzida = Além de consumir menos energia para funcionar, as lâmpadas LED têm menor emissão de gases de efeito estufa.

Entenda o impacto da troca por lâmpadas LED

 

Confira o efeito para o país e na conta de luz — Foto: Editoria de Arte
Confira o efeito para o país e na conta de luz — Foto: Editoria de Arte

Como fazer a melhor escolha

Procure por produtos que tenham o selo do Inmetro, o que atesta que as lâmpadas passaram por testes de desempenho energético e segurança elétrica. Leia as informações da embalagem e da etiqueta de eficiência energética. Tanto as lâmpadas fluorescentes compactas (LFCs) quanto as lâmpadas LED possuem essa etiqueta na embalagem.

Entenda as informações na etiqueta e saiba como comparar

Saiba como analisar a etiqueta — Foto: Editoria de Arte
Saiba como analisar a etiqueta — Foto: Editoria de Arte
  1. Potência: é a taxa de conversão da energia elétrica em energia luminosa, medida em Watts (W).
  2. Fluxo luminoso: é a quantidade de luz emitida pela lâmpada, medida em lúmens (lm).
  3. Eficiência luminosa: indica a eficiência da lâmpada em converter em luz a energia recebida, dada pela relação entre o fluxo luminoso e a potência, em lúmens/Watt (lm/W).

As diferentes lâmpadas apresentam equivalência. Por exemplo: uma incandescente de 60 W corresponde a uma fluorescente compacta de 15 W, que por sua vez equivale a uma LED de 9 W.

Como todas proporcionam fluxo luminoso semelhante, é justamente a menor potência que faz com que as LED tenham a melhor eficiência luminosa.

Como avaliar lâmpadas que têm valores de fluxo luminoso semelhante e potência diferentes?

A potência tem relação com a quantidade de energia que a lâmpada vai demandar para funcionar, escolha a lâmpada que tenha a menor potência, para economizar, sem perder a qualidade de iluminação.

Lâmpadas que têm potência semelhantes e valores de fluxo luminoso diferentes

Se quiser mais iluminação, escolha a lâmpada que tem o maior valor de fluxo luminoso, pois este neste caso o consumo será semelhante

Luz fria, quente ou neutra? Saiba qual se aplica a sua necessidade

Confira o tipo de luz mais adequado para cada ambiente — Foto: Editoria de Arte
Confira o tipo de luz mais adequado para cada ambiente — Foto: Editoria de Arte

Nova regra vai garantir mais informação

Apesar dos benefícios individuais e coletivos, a legislação não tem promovido uma transição adequada quando se fala em tecnologia de iluminação. Além disso, não permite ao consumidor avaliar com clareza qual é a melhor alternativa para o seu dia. A avaliação é do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a partir de um estudo da Clasp, um programa global colaborativo de padrões de equipamentos e etiquetagem, produzido em colaboração com a International Energy Initiative (IEI-Brasil).

– O que percebemos é que as pessoas não sabem como diferenciar as lâmpadas. Há, por exemplo, um senso comum de que quanto maior a potência maior a iluminação, no entanto, hoje isso não é uma verdade – explica Priscilla Morgon Arruda, analista de pesquisa em energia do Idec.

O Idec está pleiteando mudanças na regulamentação ao Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) com a ampliação de produtos certificados, o instituto quer melhora na fiscalização das lâmpadas de LED, modelos que hoje são os mais econômicos e duráveis, de forma que os produtos à venda entreguem todos os benefícios que a tecnologia permite.

O Inmetro diz ter identificado os problemas do regulamento e do mercado de LEDs, e trabalha na Revisão do Regulamento de Lâmpadas LED. Foi constatado, por exemplo, que a atual etiqueta de lâmpadas LEDs não permite uma comparação rápida da eficiência energética de um produto com os concorrentes, aos moldes do que permitem as etiquetas de outros produtos do PBE, como refrigeradores e ar condicionados.

Também constatou-se a necessidade de ampliar o escopo do regulamento para abranger também luminárias LED; adotar-se uma etiqueta com as faixas de classificação de eficiência energética de A a G como na União Europeia; e de o setor produtivo apoiar o controle de mercado por meio de parcerias e custeio das fiscalizações técnicas mais frequentes em laboratórios acreditados.

A previsão é que a nova portaria seja publicada até dezembro deste ano.

Enquanto as mudanças não vêm, o Idec organizou um guia para ajudar o consumidor a escolher lâmpadas de acordo com a sua necessidade e optando sempre pelo menor consumo.


Fonte: O GLOBO

 

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