A Ultraluz, em parceria com a Ceilux, traz para você uma série de artigos sobre iluminação. No texto abaixo, escrito pelo Professor João Gabriel, você aprenderá mais sobre a atuação do smartphone como luxímetro. Confira:
Olá amigo(a) , tudo bem?
Em 2006, participando da Lightfair em Las Vegas, nos EUA, tive a oportunidade de perguntar a um funcionário da Minolta (reconhecido fabricante japonês de aparelhos óticos) sobre o que ele achava da possibilidade da criação de um programa que transformasse o smartphone em um luxímetro. Ele me disse que estavam estudando o assunto e que em breve eu teria notícias sobre isso.
Passados quase dez anos daquele encontro vários aplicativos para smartphone estão disponíveis nas lojas da Apple e da Google, entretanto nenhum deles fabricado pela Minolta!
Mas será que esses aplicativos realmente apresentam valores corretos?
E a resposta meu caro leitor, infelizmente é não!
Após algumas medições realizadas aqui no CEILUX, quando comparei leituras utilizando um luxímetro alemão da marca Gossen, modelo Mavolux 5032 B USB, e leituras realizadas por alguns modelos de smartphones e com alguns aplicativos diferentes, uma variação superior a 100% pode ser verificada!!!
É claro que o luxímetro que utilizei como referência nessa comparação possui Certificado de Calibração, lente para correção do ângulo de incidência de luz – correção de coseno, sensor ajustado para a curva de visão do olho humano, conhecida com V(lambda), etc, etc, etc.
Então, não se deixe enganar: aplicativos para celulares não devem ser utilizados para medições de iluminância. Mesmo que seja “apenas para se ter uma ideia” de valores.
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Um abraço e até a próxima.
Prof. João Gabriel.
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