Lâmpadas fluorescentes podem ser recicladas quando descartadas corretamente

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Em 21 de setembro comemora-se no Brasil o “Dia da Árvore”, data eleita para conscientizar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente. Por acreditar na importância do pensamento sustentável, a Ultraluz desenvolve sistemas de iluminação cada vez mais inteligentes e menos impactantes ao ambiente. 

Se por um lado a empresa trabalha para melhorar sua relação com o planeta e minimizar os impactos na natureza, ela também entende que deve haver mudança na forma com que a população interage com o planeta – para continuarmos a usufruir de seus recursos. No entanto, essa mudança só acontece por meio da informação e conscientização.

Poucas pessoas sabem, por exemplo, que as lâmpadas incandescentes pararam de ser fabricadas porque gastavam muita energia e eram pouco eficientes. E, após passar por um momento de crise energética em 2001, o país optou por seguir uma tendência mundial recomendada pela Agência Internacional de Energia, e interrompeu a fabricação das lâmpadas incandescentes.

Elas iluminavam quase 70% dos lares brasileiros, mas gastavam muita energia e tinham uma iluminação deficiente. Para se ter uma ideia, enquanto uma lâmpada incandescente de 60W possuía cerca de 900 lúmens (quantidade de luz que uma lâmpada emite), uma lâmpada eletrônica fluorescente como a Quadluz de 45W emite 2.700 lúmens. Isso significa que a primeira utilizava muito mais energia para iluminar um mesmo ambiente que a segunda.

A economia não contribuiu apenas para minimizar os impactos ambientais na produção de energia, mas também refletiu no bolso do consumidor, que passou a pagar menos para ter uma qualidade de iluminação superior.  A vida útil de uma lâmpada eletrônica (8000 horas aproximadamente) também é 8 vezes maior que a de uma lâmpada incandescente, o que significa menos dinheiro gasto em manutenção e com trocas.

As alternativas disponibilizadas no mercado atualmente são as lâmpadas eletrônicas fluorescentes tubulares ou compactas e lâmpadas de LED. As eletrônicas são as mais utilizadas e campeãs de vendas – muito em função do preço, um pouco abaixo dos valores praticados para a tecnologia LED.

Descarte de lâmpadas fluorescentes 

Com o aumento da demanda pelas lâmpadas fluorescentes surgiu também a preocupação com seu descarte adequado, já que elas possuem elementos químicos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. O mercúrio, uma das substâncias presentes na lâmpada, pode causar diarréia, dor de estômago, sangramento e outros males à saúde. Por isso, esse tipo de lâmpada não deve ser descartada no lixo tradicional, mas poucas pessoas têm conhecimento desta informação.

Uma lâmpada quebrada não é suficiente para prejudicar a saúde de quem a manuseia, mas se considerar a quantidade de lixo gerada em todo o país, e que grande parte dessas pessoas podem estar descartando lâmpadas fluorescentes de forma inadequada, esse cenário se torna bem preocupante.

Logística reversa

Para regulamentar o descarte desse e de outros produtos, o Governo criou, em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determina diretrizes de como o país deve tratar o lixo recolhido. A importância da destinação adequada das lâmpadas fluorescentes está na legislação, que orienta os fabricantes e comerciantes a praticarem a logística reversa para correta destinação do produto ao fim de sua vida útil.

Confirmando seu compromisso com o meio ambiente, a Ultraluz foi pioneira na introdução do Retrofit, ou processo reverso. A empresa recebe lâmpadas inutilizadas e se responsabiliza pela destruição das mesmas, utilizando procedimentos ecológicos que não agridem o meio ambiente.

Reciclagem

As lâmpadas fluorescentes devem ser encaminhadas para destinos adequados, onde poderão ser desmontadas e ter seus componentes como o vidro, alumínio e pó fosfórico separados e encaminhados para a reciclagem. Normalmente, se utiliza o vidro na produção de pisos, o mercúrio é tratado e encaminhado para laboratórios, e o metal vai para cooperativas.

O consumidor deve fazer a sua parte e levar as lâmpadas para ser descartadas embrulhadas em folhas de jornal, até um ponto de descarte. Se ela quebrar é preciso que se tenha alguns cuidados adicionais:

  • Abra as janelas do ambiente e deixe o ar entrar para dispersar o material tóxico;
  • Recolha os cacos de vidro em uma folha de jornal;
  • Recolha o pó, que também é tóxico, umedecendo uma folha de jornal e passando pelo local;
  • Reúna os restos em um embrulho de jornal e leve ao ponto de descarte.

No entanto, esses cuidados não devem ser tomados apenas no descarte de lâmpadas fluorescentes. Outros resíduos também agridem o meio ambiente e devem ser destinados corretamente, como as pilhas, o isopor, remédios vencidos, óleo de cozinha e óleo do carro, peças de computadores e celulares, esmaltes, cartões bancários ou de material plástico (PVC), agulhas, seringas e outros resíduos de hospitais e farmácias, embalagens de desodorantes spray, exames de raios-x, entre outros.

Para ajudar a população na missão de descartar corretamente resíduos que agridem e contaminam o meio ambiente, o site eCycle criou uma plataforma que ajuda a localizar os pontos mais próximos de descarte de acordo com sua localização e produto que precisa ser descartado.

Leia mais sobre o processo de reciclagem das lâmpadas eletrônicas. Conheça também a linha UltraLED: “Lâmpadas de LED: sustentabilidade e eficiência mudando a história da iluminação”.

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