A Ultraluz, em parceria com a Ceilux, traz para você uma série de artigos sobre iluminação. No texto abaixo, escrito pelo Professor João Gabriel, você aprenderá mais sobre os pontos essenciais que você precisa se ater em um projeto luminotécnico. Confira:
Olá amigo(a) , tudo bem?
Quem trabalha com projetos de iluminação sempre utiliza das fontes de luz linear para realçar linhas retas em cimalhas, contornos retilíneos, estantes, bancadas, etc. Até a algum tempo atrás essa solução exigia a utilização de lâmpadas tubulares ou das “mangueiras de luz”. Atualmente já podemos contar com as fitas de LED.
Após algum tempo trabalhando com esse produto em meus projetos compreendi que a quantidade de fornecedores não quer dizer necessariamente qualidade de produto! Algumas características como IRC e ângulo de abertura são praticamente iguais entre todos os fornecedores, mas as semelhanças param por aí!
Veja a seguir oito importantes pontos que você deve saber no momento de especificar o seu produto.
Ponto 1 – Temperatura de cor correlata/TCC: existem no mercado fitas com TCC variando entre 2.700 K até 6.500 K, além das coloridas e das RGB;
Ponto 2 – Grau de proteção/IP: hoje são comercializadas no Brasil fitas de LED com o IP variando entre 20 a 68. Para uso em áreas externas o melhor é trabalhar com os modelos IP65 ou superior;
Ponto 3 – Tamanho do chip: você já deve ter visto esses números – 3528 ou 5050 ou ainda 3014. Esses números indicam o tamanho do chip, por exemplo, o 5050 informa que o chip de LED utilizado na fita é quadrado com dimensões de 5 por 5 mm;
Ponto 4 – Seccionamento: cada fita apresenta uma diferente configuração em termos de corte ou seccionamento. O mais comum é a possibilidade de se cortar a fita a cada 50 cm ou 1 metro. Procure avaliar como essa característica pode impactar no seu projeto;
Ponto 5 – Largura, espessura e comprimento: também variam de fornecedor para fornecedor. Com relação ao comprimento o mais comum são os rolos de 5 metros, entretanto já existem rolos de 50 e 100 metros (nesses dois últimos casos são para fitas alimentadas sob tensão de rede);
Ponto 6 – Tensão: apesar da grande maioria trabalhar em 12 V, existem fitas que funcionam em 24 V, além das fitas em tensão de rede, ou seja, 127 ou 220 V;
Ponto 7 – Potência: normalmente informada em unidade de W/m as potências atuais variam de 4 a 28 W/m, e é claro, quanto maior a potência maior será o fluxo luminoso emitido pela fita;
Ponto 8 – E agora o mais importante: O fluxo luminoso emitido pelas fitas. Também nesse quesito os fabricantes informam em unidades de lm/m. Hoje existem fitas que vão de poucas centenas de lumens por metro até mais de 2.000 lm/m.
Infelizmente a maiorias das fitas comercializadas nas casas de iluminação são ainda baixa qualidade. Existem relatos de fitas que se “queimaram” em menos de um ano de vida, ou ainda aquelas que mudam de cor quando você pressiona o controle remoto da TV!!!!
Para os projetos profissionais eu recomendo optar pelas marcas mundiais, aquelas que não vão se expor vendendo produtos inadequados.
Agora disponibilizo aos interessados cursos sobre Iluminação através do canal do CEILUX no YouTube. Confira aqui e não deixe de visitar e se inscrever!!!
Um grande abraço,
João Gabriel – CEILUX
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