10 coisas que você não sabia sobre a tecnologia LED

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Em outubro comemoramos o Dia do Eletricista, data que homenageia o profissional técnico e responsável pela manutenção e instalação de redes elétricas. Para reconhecer a importância desse profissional, a Ultraluz traz o Mês do Eletricista e dá algumas dicas das melhores práticas de trabalho e sobre componentes elétricos.

Vamos começar falando da tecnologia LED? Você sabe como ela funciona ou como escolher a lâmpada ideal para sua instalação? Essa peça-chave é fundamental e faz parte da rotina de qualquer eletricista. Para responder essas e outras dúvidas, a Ultraluz conta 10 coisas que você não sabia sobre tecnologia LED. Confira!

1 – O que é LED
A sigla LED significa “Light Emitting Diode” ou “diodo emissor de luz”. Trata-se de um semicondutor de estado sólido que converte energia elétrica diretamente em luz. É a mesma utilizada em chips de computadores. Aliás, seu componente mais importante é um chip responsável pela geração de luz e que tem dimensões minúsculas.

O LED também é um tipo de componente bipolar e tem dois terminais: o anodo e o catodo. A passagem ou não de corrente elétrica depende da forma como o terminal é polarizado, gerando ou não luz.

2 – Qual a diferença entre os componentes das lâmpadas convencionais e a tecnologia LED?
As lâmpadas convencionais utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e descarga de gases, entre outros componentes. Já nos LEDs, a transformação de energia elétrica em luz é feita na matéria, por isso se diz que é um Estado Sólido.

3 – Como surgiu a tecnologia?

Nick Holonyac a inventou na década de 1960, mas somente em cor vermelha e de baixa intensidade luminosa. Ela foi utilizada durante anos após sua criação apenas para indicação de estado, como nas TVs e rádios – indicando se o equipamento estava ou não ligado.

A tecnologia passou por aprimoramentos em relação à potência e cor, chegando ao fim da década de 1990 com a promessa de revolução no mundo da iluminação.

Atualmente, existem LEDs que atingem a marca de 120 lumens de fluxo luminoso de potências variadas. Ela possui diversas aplicações e é no momento a melhor opção em iluminação no mercado. Não só pelo seu custo-benefício, mas também por sua eficiência.

4 – É realmente bom?

As lâmpadas de LED estão entre as mais eficientes do mercado. Disponíveis em vários formatos e modelos, elas alinham eficiência, conforto e funcionalidade. Também são ideais para qualquer tipo de ambiente, desde que observados alguns critérios sobre potência, aplicações específicas e temperatura de cor. Elas oferecem opções decorativas que dificilmente são alcançadas utilizando outras fontes de iluminação.

5 – É econômico?
A lâmpada de LED é conhecida como a lâmpada do futuro, é ecologicamente correta e a mais indicada para quem deseja economizar. Pelo fato de consumir menos (reduz em até 90% o consumo de energia elétrica), ela também é altamente recomendada para manter nossa sustentabilidade energética. Também não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento nocivo.

6 – O que a tecnologia LED tem de diferente?
As lâmpadas produzem mais lumens que uma lâmpada tradicional e consegue converter mais de 80% da energia em luminosidade. Para se ter uma ideia, uma lâmpada dicroica halógena de 50W pode ser substituída por uma lâmpada LED de apenas 5W, mantendo o mesmo nível de luminosidade.

7 – LED não libera calor?

O LED produz luz fria, já que não emite feixe luminoso infravermelho. Embora as lâmpadas se aqueçam elas possuem dissipadores térmicos e não liberam calor para o ambiente. A temperatura fica dentro dos limites especificados pelo fabricante.

8 – Quanto tempo elas duram?
Uma lâmpada de LED dura até 10 vezes mais que uma lâmpada incandescente (aquelas antigas, que não são mais fabricadas). Em condições adequadas, elas podem atingir a marca de 50 mil horas de uso (cerca de 35 vezes mais que as lâmpadas comuns) e, após esse período perdem um pouco a eficiência (cerca de 30%), mas raramente queimam.

Como possui vida útil muito longa, o uso da tecnologia também diminui custos com manutenção e  troca das lâmpadas.

9 – Tipos de LEDs
Os tipos mais comuns são:

  • Difusos: gera luz difusa, espalhada e dispersa;
  • Alto brilho: sua luz possui um brilho intenso, transparente e focada (concentrada em uma direção ou ângulo);
  • Fitas: disponível em vários tamanhos e cores, elas são compostas por mini leds que podem ser controlados em conjunto, acendendo ou piscando;
  • Existem ainda os bicolores, tricolores e muitos outros tipos.


10 – Outros benefícios

  • Representa menos riscos de acidente para os instaladores por apresentar baixa voltagem de operação;
  • Utiliza tecnologia em estado sólido sem filamentos ou vidros em sua estrutura, por isso são mais resistentes a impactos e vibrações;
  • Apresenta alto grau de personalização de cor com espectro variado, inclusive grande variação de tons brancos, permitindo ajuste perfeito da temperatura de cor. Além disso, emite onda monocromática, o que significa uma luz na cor certa, mais viva e que dispensa filtros;
  • Permite controle de intensidade do fluxo luminoso de acordo com a corrente elétrica aplicada, o que possibilita ajuste perfeito da intensidade de luz.

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