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6 evoluções mundiais que aconteceram graças à criação das lâmpadas elétricas

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A criação da lâmpada elétrica revolucionou o século XIX não só porque o empresário e inventor Thomas Edison fabricou a primeira lâmpada incandescente que poderia ser consumida em grande escala. Ele também foi o primeiro a pensar na infraestrutura necessária para recebê-las, tornando a invenção mais acessível e abrindo caminho para uma série de outras evoluções que mudaram a história da humanidade.

No mês de setembro, em que se comemora a Independência do Brasil, a Ultraluz lista seis revoluções que aconteceram no país após a criação das lâmpadas elétricas e como elas revolucionaram nossa maneira de nos relacionar com os outros e com o mundo. Confira!

A luz do sol para fazer exatamente tudo!

Qualquer tipo de atividade antes da criação da lâmpada era realizada enquanto houvesse luz do sol. O nascer e pôr-do-sol determinavam o tempo de trabalho, estudos, compras e lazer. Mesmo quando as ruas eram iluminadas com luminárias à base de óleos vegetais e de animais, o ambiente continuava sendo muito hostil. A iluminação era insuficiente e, por isso, as atividades noturnas não eram encorajadas.

Iluminação nas ruas

Em 1763 a iluminação pública no Rio de Janeiro era feita por meio de candeeiros de azeite de peixe, e velas de cera. A própria população se incumbia de acender os lampadários localizados em edifícios religiosos e oratórios. Mas a iluminação ineficaz resultava em uma série de problemas de segurança para os pedestres, além de impedir que as manifestações artísticas ou festas na cidade acontecessem no período da noite.

Quando Edison trouxe ao Brasil seus aparelhos e descobertas na utilização da eletricidade para trabalhar na iluminação pública foi a Estação Central da Estrada de Ferro Dom Pedro II – atual Central do Brasil – que recebeu a primeira instalação de iluminação elétrica permanente.

Assim, a iluminação contribuiu para a transformação das cidades e dos hábitos das pessoas. Ela permitiu que as pessoas desfrutassem mais da noite, de ruas mais bonitas e seguras para transitar.

Atualmente, a maioria das cidades já contam com uma iluminação pública eficiente. A tecnologia de LED, que alia sustentabilidade e economia, já é utilizada em grandes centros urbanos e tem seus benefícios reconhecidos em relação aos outros sistemas de iluminação.

Deslocamento e interação entre as pessoas

Com a iluminação elétrica e a iluminação pública, as pessoas ficaram estimuladas às saídas noturnas e começaram a frequentar cafés, cinemas e teatros. Em um primeiro momento, a luz elétrica chegou para áreas centrais, enquanto muitos outros pontos das cidades continuavam sendo iluminados por lampiões a gás. Nas residências a mudança demorou um pouco mais para acontecer.

Teatro sem luz era um drama (literalmente)

Antes da iluminação elétrica os teatros se beneficiavam também da luz do sol, por isso na idade média os dramas litúrgicos eram apresentados em igrejas com grandes vitrais que favoreciam a luz natural. Mesmo com recursos tão precários, no século XVI Sebastiano Serlio e Leone di Somi estudaram a iluminação cênica, mas a iluminação era ineficiente e havia o perigo constante de incêndios nos teatros.

No final do século XIX, quando a luz elétrica se tornou uma realidade nos grandes teatros, ocorreu também uma mudança estética nas apresentações cênicas. A luz elétrica fez com que toda a estrutura teatral mudasse e os conceitos de cenografia e figurino também foram repensados.

As primeiras instalações elétricas nos teatros utilizavam luzes de ribalta, gambiarras (luzes de cima) e laterais. Depois disso, o sistema se aperfeiçoou. Surgiram os spotlights, obturadores, instalação à distância, regulagem de posição fixa ou móvel e muitas outras facilidades.

A energia elétrica não alimenta apenas lâmpadas

Após a fabricação da primeira lâmpada em 1879, vários estudiosos tiveram insigths que resultaram em outros avanços tecnológicos. A eletricidade começou a ser utilizada também para alimentação de outros aparelhos elétricos. Isso porque Edison, ao criar a primeira lâmpada comercialmente viável, também desenvolveu um sistema de distribuição elétrico para luz e força, inclusive geradores, motores, soquetes de luz, caixas de junção, fusíveis e outros dispositivos.

Depois disso, surgiram as primeiras centrais elétricas e a usina de Pearl Station, na cidade de Nova York, uma ferrovia elétrica experimental e uma bateria com grande capacidade de armazenamento de energia.

Hoje utilizamos a energia elétrica para fazer quase tudo em nosso dia a dia. Muito pelo fato de conseguir armazenar a energia em baterias cada vez mais potentes  e de gerar grandes quantidades de energia a todo momento.

Desenvolvimento urbano e econômico

Com a expansão da energia elétrica, o desenvolvimento dos sistemas utilizados e dos tipos de iluminação, os municípios também se desenvolveram economicamente. Por volta de 1900, a estrutura de uma cidade era fator determinante para seu crescimento tanto urbano como econômico. A concessionária de energia instalava a rede e em seguida a região crescia.

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